Dando que se recebe

Hoje em dia é comum ver a lei do mais forte prevalecer sobre as leis de trânsito. Caminhoneiros desrespeitando motoristas, motoristas desrespeitando motociclistas, motociclistas desrespeitando ciclistas e ciclistas desrespeitando pedestres. Parece até uma cadeia alimentar.

Uma vez eu estava andando de bicicleta na cidade e parei no semáforo vermelho ao lado dos carros. Quando o semáforo ficou verde eu parti com minha bicicleta, sinalizando que iria em frente. Como havia um carro indicando que faria a conversão para a direita, fiquei atento para não ser atropelado. A preferência era minha mas não tinha garantia de que o motorista permitiria minha passagem. Para minha surpresa o motorista esperou minha passagem para iniciar a conversão.

Eu fiquei muito tempo pensando no ato do motorista. Não é comum um veículo maior dar preferência para um veículo menor, mesmo isto sendo o correto naquela situação. A única explicação que consigo imaginar foi o fato de que eu respeitei os motoristas ao parar no semáforo vermelho e então fui respeitado logo em seguida.

Respeito

Quando estive na França eu aproveitei um final de semana para visitar Paris. Quando fui comprar a passagem do TGV (trem de alta velocidade) para Paris não tinha mais assento disponível nos vagões para não fumantes. Então comprei uma passagem no vagão de fumantes.

Sentou uma moça ao meu lado que logo percebeu que eu não fumava. Para minha surpresa ela me perguntou se poderia fumar.

Eu quase não acreditei. A pessoa estava no espaço dela e ela se preocupou comigo, que estava no lugar errado.

Não deveria me assustar quando vejo alguém demonstrar respeito pelo outro mas estou tão acostumado a ver o contrário...

Desperdício x Fome

Fulano gosta de comer em um restaurante japonês mas neste restaurante não tem sashimi, apenas sushi. Então Fulano come o peixe do sushi e joga o arroz fora.

Beltrano se preocupa com a forma mas gosta de comer pão. Ele retira o miolo do pão, porque engorda, e só come a casca.

Sicrano vai no restaurante self-service e enche o prato. Ao final deixa muitos restos no prato.

Tantas pessoas passando fome no Mundo e algumas ainda tem este tipo de atitude.

Pequenas infrações

Eu acredito que grande parte dos problemas no trânsito são decorrentes de violações às normas de trânsito. Isto acontece porque as pessoas acham que pequenas violações em situações controladas não causarão problema algum.

O problema de relevar pequenas infrações é que isto acaba inserindo uma certa subjetividade às normas. Esta subjetividade cria limites que varia de pessoa para pessoa e o limite de um poderá ultrapassar o limite do outro.

Outro problema é que a pessoa se habitua a praticar pequenas infrações, fazendo com que, depois de um tempo, uma infração maior não pareça tão grande. As infrações vão ficando cada vez maiores e a desordem toma conta do todo.

Uso seguro de notebook em carro

O objetivo do blog é refletir, não é? Então vou ser breve no texto de hoje, afinal a imagem diz tudo.

Gostaria da atenção dos leitores para o uso de notebooks em carros, de forma segura e ergonômica.

Referência: Imagem tirada do blog Gizmodo

Fumante ou não?

A Folha de São Paulo do dia 7 de abril de 2009 publicou uma notícia sobre alguns estabelecimentos comerciais que já estão proibindo o fumo, antecipadamente ao projeto do Estado de São Paulo.

Estes estabelecimentos informam que o movimento não caiu e o número de reclamações é menor que o de elogios.

Sempre quis poder optar por um lugar onde não houvessem fumantes e estes estabelecimentos comerciais identificaram este nicho de mercado. Se houver um restaurante onde o fumo é proibído, vou preferir este.

Espero que outras pessoas percebam este nicho de mercado e saiba explorá-lo. Por exemplo, eles poderiam criar um mapa colaborativo com os locais onde o fumo é proibido. Assim os não fumantes vão ter um meio para escapar da fumaça. Com isso, nos guias de restaurantes, hotéis, etc, eles ganhariam mais uma classificação: Fumo proibido ou não.

Deixando a proibição ao fumo à cargo de cada estabelecimento é uma medida bem menos polêmica do que criar uma lei tão restritiva como a lei criada pelo Estado de São Paulo. Acho mais justo pois atende à todos e não só à maioria.

Abaixo alguns links para quem quer fugir dos fumantes:
http://www.accorhotels.com.br/ibis/pt/con_fumante.asp
http://www.1900.com.br/1900/noticias/selo.htm
http://maps.google.com.br/maps/ms?ie=UTF8&msa=0&msid=117577906895849379661.0004676223185d5f4dcd2&ll=-23.61307,-46.60675&spn=0.695844,1.395264&z=10

Mais um vídeo de péssimos motoristas. Cada vez tenho mais medo de sair de casa!

Na medida certa

Um dia desses assisti uma apresentação sobre os benefícios de se tomar chá verde. Outro dia li no jornal sobre os malefícios do sal e no mesmo jornal outra notícia sobre os benefícios do sal. Em momento algum foi citado quantidades.

Se dissessem que Azeite faz bem para a saúde, você tomaria uma lata inteira de uma só vez?

Tudo que é de mais ou de menos faz mal. Temos que achar o ponto de equilíbrio. Cada pessoa tem o seu. Basta “escutar” seu corpo.

Onde ela aprendeu a dirigir?

Alguém sabe me dizer onde foi gravado o vídeo acima? Pretendo nunca pisar neste lugar!

Resolvi "postar" este vídeo porque sempre sou muito chato. Achei melhor descontrair um pouco.

Faixa de Gaza no Brasil?

Vimos alguns meses atrás muitas notícias sobre os conflitos entre Israel e os Palestinos. Alguns jornais veicularam a história completa dos palestinos e porque eles foram expulsos de seu país e confinados em uma pequena região.

Quando olho para o Brasil eu vejo algo muito parecido. Os índios que habitavam o Brasil foram expulsos de suas terras e confinados em áreas demarcadas. Sua cultura foi contaminada pela cultura dos invasores e dos habitantes atuais (nós).

Eu sempre ouvi que "Os oprimidos um dia se revoltam!".

Recentemente ouvimos notícias sobre índios que mataram e comeram um "Branco". É claro que na nossa cultura isto é crime mas será que na cultura deles isto seria crime?

Lembram do meu texto anterior que falava sobre reconhecer o seu lugar? Onde um Paulista em Salvador disse para um Baiano que ele tinha sotaque? No caso indígena no Brasil quem seriam os anfitriões e quem seriam os convidados? Acredito que a resposta para a última pergunta pode ser facilmente influenciada pela força dos "Brancos".

Não quero tomar partido por um lado ou pelo outro, apenas colocar mais um ponto de vista para a reflexão de cada um. Afinal o objetivo do Blog é este, Incitar a Reflexão!

A Hora do Planeta

Edição Extraordinária.

Hoje li no jornal sobre a Hora do Planeta. A WWF está organizando um evento simbólico para demonstrar a preocupação com o aumento do Aquecimento Global. O evento consiste em apagar as luzes da sala por 1 hora, no dia 28 de março (próximo sábado) às 20h30.

Gostaria que todos refletissem sobre o que este evento representa e sobre o pequeno esforço necessário para cumprir a tarefa.

Para quem quiser ir além, apague as luzes de toda a casa.

Aproveite e se cadastre no site da WWF. Você pode escolher se cadastrar apenas para o evento "A Hora do Planeta". Basta alguns cliques para ajudar na estatística do evento.

http://www.horadoplaneta.org.br/

Cada um no seu lugar!

Trabalhei por um tempo na Bahia, em uma empresa que tinha muitos funcionários paulistas. Um dia, na cantina, eu e mais uns amigos estávamos conversando quando fomos interrompidos por um paulista. Ele se aproximou de uma amiga minha, que era de Salvador, dizendo "-Você tem sotaque, né". Minha amiga respondeu "-Não, quem tem sotaque é você".

Já vi muitos outros casos de pessoas que vão para outros lugares, com culturas diferentes, querendo encontrar tudo do jeito que ele está acostumado a ver. Falta respeito à cultura local e um pouco de interesse em aprender coisas novas.

Inversão de valores

"- Olha aquele motociclista, nem sabe pilotar.
- É mesmo, por que compra uma moto se fica andando atrás dos carros, em vez de ultrapassar entre eles?"

Este foi o diálogo que ouvi no ônibus, voltando do trabalho. Um dos pouquíssimos motociclistas que encontro respeitando as leis de trânsito, no entanto é tido como mal piloto por não se aproveitar do tamanho da moto e ultrapassar entre os veículos. O mal comportamento está se tornando tão frequente entre nós que já está se tornando natural e quem age conforme as leis é tido como errado, louco, tonto, etc.

Estamos vivendo uma inversão de valores. O Mal vai virar Bem e o Bem vai virar Mal.

Direito de Passagem

Quando estive em Paris percebi um comportamento muito interessante. As escadas rolantes eram largas o suficiente para caber duas pessoas, lado a lado, no mesmo degrau. As pessoas que queriam subir apenas com o movimento da escada (sem escalar os degraus) ficavam do lado direito. O lado esquerdo ficava livre para a passagem das pessoas que estavam com pressa e iam escalando os degraus. Mesmo os casais não ficavam lado a lado e sim um a frente do outro, deixando a passagem livre na esquerda.

Cada um tem seu ritmo e devemos respeitá-lo. Achei uma atitude muito saudável por respeitar o direito do outro, afinal todos já se encontraram em uma situação de pressa pelo menos uma vez na vida.

Os três elementos de uma Sociedade

Eu acredito em três elementos fundamentais para se obter um convívio harmonioso em sociedade. Regras, Fiscalização e Informação. Todos os três tem que existir simultaneamente. Se um falhar o objetivo já está comprometido. As regras devem existir, a sociedade deve ser e estar informada sobre estas regras e a fiscalização deve garantir que as regras sejam cumpridas.

No texto anterior eu omiti uma informação para não distar do meu objetivo. Forneço-a agora.

Uma possível explicação para os banhistas estarem usando a área interna do restaurante é a falta de informação. Em apenas uma entrada do restaurante havia a informação de que não era permitido entrar com trajes de banho. A regra não foi amplamente divulgada. É muito provável que os frequentadores do local não conheçam tal regra. Um dos elos foi quebrado.

Também acredito que estes três elementos possam ser substituídos por apenas um, a Educação, mas vou deixar este assunto para outro texto.

Nova frequência de mensagens

Bem, como o blog já está com uma boa quantidade de textos, vou alterar a frequência de publicações. A partir de agora publicarei toda segunda, às 6:00. Assim posso dedicar mais tempo para minhas leituras e um novo blog que estou planejando.

Cada banhista em seu lugar

Neste carnaval fui até um clube. Dia de sol, piscina lotada. O clube tem restaurante com uma área externa para banhistas e outra interna para o restante do público. Não é permitido usar a área interna do restaurante trajando roupa de banho.

Não sei o motivo exato da separação das áreas mas com um pouco de observação pude especular algumas razões. Eu estava almoçando na área interna e na mesa ao lado tinha uma família inteira em trajes de banho. Tinham acabado de sair da piscina. Percebi que embaixo das cadeiras existia uma poça d'água. Como o piso interno era liso, o risco de alguém escorregar naquela poça d'água era grande. Já o piso externo era áspero e mesmo molhado não teria risco de escorregões.

Pelo visto as placas de advertência estão somente enfeitando o restaurante.

Praça de Alimentação

Desisti de tentar almoçar em Shopping Center. As Praças de Alimentação sempre estão cheias. Já fiquei muito tempo em pé, com o prato na mão, procurando uma mesa vaga. O pior de tudo é que muitos ocupam as mesas sem ainda terem se servido. Isto só piora a situação pois aumenta muito o tempo de ocupação da mesa. Se ela ocupasse a mesa apenas para a refeição, a rotatividade seria maior, aumentando a disponibilidade de mesas. Com isso, mesmo que falte mesa, logo desocuparia uma pois a rotatividade é maior. A Administração dos Shoppings devia fazer algo sobre o assunto pois, assim como eu, outros deixarão de usar as Praças de Alimentação. Melhor ainda seria se os usuários fossem mais educados e não ocupassem as mesas antes de se servir.

Leis para não serem cumpridas

Limite de velocidade de 10km/h. Foi o que encontrei no estacionamento de um shopping center. Eu, que procuro sempre andar dentro do limite de velocidade, não consegui respeitar a sinalização desta vez. Impor regras que não são possíveis de cumprir acabam causando um efeito colateral. As pessoas começam a se acostumar a descumprir as regras. Ao criarmos regras devemos ser razoáveis.

Para reflexão

Este blog não tem o intuito de informar o leitor. Aqui serão expostos temas para reflexão. Por isso não me aprofundo nos textos.

Fiscalizar para educar - O Projeto

Como já disse em texto anterior, a fiscalização mostrou-se um bom meio para educar o motorista. Seria interessante se o Governo Brasileiro fizesse um programa de divulgação do código nacional de trânsito. A cada mês seria escolhido um item do código para ser amplamente divulgado pela mídia. As autoridades de trânsito municipais seriam responsáveis pela fiscalização intensiva deste item do código, advertindo os motoristas no primeiro mês e multando no segundo mês. Não digo que isto acabaria com os problemas no trânsito mas, a exemplo da cidade do interior de Pernambuco em que morei, alguns motoristas criariam o hábito de respeitar o código de trânsito. Qualquer melhora da situação atual é bem-vinda.

Imprudência ao extremo!

Hoje fiquei envergonhado com a classe dos ciclistas. Estava passando por uma rodovia onde o tráfego de bicicletas é proibido. Avistei dois ciclistas no acostamento. Um pouco mais a frente, um grupo grande de ciclistas, ocupando todo o acostamento e uma das pistas da rodovia. Foi na terça de carnaval, pouco movimento na estrada mas não justifica. Nesta época tem muito motorista alcoolizado nas estradas. De carro eu já fico com receio, imagina de bicicleta. Também temos que pensar nos motoristas desatentos, nos imprudentes, nos abusados e nos sem noção. A pessoa que organizou tal passeio foi imprudente ao extremo. Pelo menos devia ter negociado com a Polícia Rodoviária para que eles enviassem um batedor, para garantir a segurança de todos. Se o tráfego de bicicletas é proibido nesta rodovia é porque já houve muitas mortes.

Motivação

Eu gosto muito de ler mas não escrevia muito. Achei que o blog seria um bom exercício. Além disso ele servirá como uma memória dos meus pensamentos e opiniões. Ou seja, criei este blog para mim. Não espero muitas visitas ao meu blog mas se você o está lendo tenha certeza de que tem minha admiração.

Equilíbrio!

Tempos modernos! São estas palavras que usam para justificar a cobrança do aumento de desempenho, seja de um funcionário, de um atleta, etc. A prática esportiva (atividade competitiva) força o atleta a trabalhar muito próximo de seu limite. O problema é saber qual é este limite. O atleta profissional ultrapassa este limite frequentemente. Por isso vemos tantos casos de lesões entre atletas. Funcionários também trabalham no limite com medo de serem demitidos ou visando uma promoção. Não é difícil ver um caso de problema de saúde ou de relacionamento com a família. Aprendi desde pequeno que extremos são perigosos. O Corpo-Humano também tem seus limites. Precisamos respeitá-los. O novo desafio da Humanidade é aprender a viver com equilíbrio.

Fiscalizar para educar.

Morei um tempo numa cidade do interior de Pernambuco. Quando cheguei lá comecei a perceber algo de diferente. Eu estava esperando para atravessar a rua na faixa de pedestres quando de repente os veículos pararam. Um pouco desconfiado iniciei a travessia. Depois fui descobrir que nesta cidade as faixas de pedestre eram fiscalizadas e o motorista era multado se não desse preferência ao pedestre. Mesmo depois da fiscalização diminuir os motoristas continuavam a dar preferência ao pedestre, menos pelo medo da multa e mais pelo hábito criado. Desde então acredito na fiscalização como meio para educar o motorista.

Ridículo? E daí?

Lembro quando comprei meu primeiro capacete. Sentia-me desconfortável ao usá-lo, não porque apertava a cabeça mas porque eu me sentia ridículo. A mesma coisa aconteceu com a bermuda de ciclista. No começo tinha vergonha. Besteira, o importante é que depois que comecei a usar o capacete e a bermuda de ciclista eu me senti mais seguro, não ficava mais com a virilha assada, não rasgava mais minhas bermudas normais nos espinhos, arames farpados, etc (por serem folgadas). Não ligo mais para o que os outros pensam, só me importam os benefícios do uso destes acessórios.

Assim nasce o M.A.S.S.S.

Quando criei meu blog ele não tinha um tema definido. Conforme fui escrevendo eu percebi que os assuntos estavam contidos em 4 áreas principais: Meio Ambiente, Segurança, Saúde, Sociedade e sobre o próprio blog. A partir de hoje o blog se chamará M.A.S.S.S.

Deixe seu carro na garagem

Virou moda falar do Aquecimento Global. Não poderia deixar de tocar neste assunto também. Estamos retirando uma quantidade enorme de carbono dos reservatórios subterrâneos e jogando na atmosfera. Não deve ser a toa todo este carbono estar bem escondido. A natureza sabe o que faz. Então vamos ajudá-la. A meta é não retirar uma gota de petróleo dos reservatórios. Um tanto utópico. Deixando a utopia de lado, podemos pelo menos reduzir o consumo de petróleo.
Dê preferência ao transporte em massa. Use metrô, trem, ônibus, etc. Deixe o seu carro em casa. Se não for possível deixar o carro em casa que pelo menos dê carona para um colega de trabalho. Vocês ainda podem dividir o custo do combustível. Para curtas distâncias, vá de bicicleta ou a pé. O Meio Ambiente e a Saúde agradecem.

A grande sorte!

Nos dois últimos "posts" eu falei sobre dois itens de segurança. Tento entender o motivo das pessoas para não usarem o capacete ou o cinto de segurança, já que é para o bem delas. A única conclusão que consigo chegar é a de que as pessoas acham que o risco é muito pequeno e que nada vai acontecer a elas, não justificando o incômodo causado. Arrisco dizer que estas mesmas pessoas apostam em algum tipo de loteria (mega-sena, lotomania, etc). Elas acreditam que vão ficar milionárias apostando na loteria mas não acreditam que vão sofrer um acidente.

Responsabilidade!

Você deixa seu carro na rua com a porta destravada e a chave no contato? Você deixa a porta da sua casa aberta durante à noite? Provavelmente não porque você cuida daquilo que tem valor para você.

Quando estou dirigindo com passageiros no carro sempre me preocupo em verificar se todos estão usando o Cinto de Segurança. Não estou preocupado em levar multas por algum ocupante estar sem cinto mas sim com a segurança de todos. Isto porque a vida dos ocupantes do veículo tem valor para mim e enquanto estiver dirigindo eu sou responsável por elas.
Responsabilidade, pense nisto!

Cabeça oca!

A discussão sobre o uso de capacete no ciclismo sempre foi acalorada. Entre os que praticam Mountain Bike a grande maioria usa capacete, já entre os ciclistas de estrada o uso é menor. Qual a diferença? Muitos diriam que na estrada o risco de uma colisão ou queda é menor. Para mim não importa se o risco é maior ou menor. O que importa é que o risco existe. Uma vez tentava convencer um ciclista da importância de usar o capacete, mas estava difícil. Então um amigo me interrompeu e disse "Não perca seu tempo. Pelo visto ele não tem nada na cabeça que mereça proteção". Tive que concordar.

Bom senso não faz mal a ninguém!

Perto de minha casa há uma rua estreita de mão dupla onde há trânsito de ônibus e um cruzamento com uma avenida bem movimentada. Bem na esquina existe uma padaria e uma pizzaria. Como é permitido estacionar em ambos os lados da rua, os motoristas assim o fazem. O problema é que, quando há carros estacionados dos dois lados da rua, só resta espaço para mais um carro passar. O resultado disto é que frequentemente a rua trava. Eu acho muita irresponsabilidade do Departamento de Trânsito Municipal manter permitido o estacionamento dos dois lados da rua. Mesmo sendo permitido estacionar, seria adequado que os motoristas estacionassem apenas de um lado da rua e procurassem evitar a esquina. Não custa nada ter bom senso. O problema é que as pessoas estão muito acostumadas a avaliar suas ações apenas de seu ponto de vista, sem se preocupar em como estas ações afetam as outras pessoas.

Trânsito faz mal à saúde

Praticamente todos os dias eu dirigia uns 2 km, retornando do trabalho. Enfrentava outros motoristas que fechavam cruzamento, passavam com sinal fechado, estacionavam ou paravam em local proibido, entravam na contramão e várias outras contravenções. Ficava tão irritado com o trânsito que decidi voltar para casa a pé. Mesmo assim continuava me irritando, desta vez com os motoristas que paravam ou estacionavam na calçada, que passavam o semáforo de pedestre verde, etc... Várias vezes pensei em tirar satisfação com o indivíduo que desrespeitava as leis mas tal atitude não adiantaria em nada. O Motorista apenas se irritaria comigo e continuaria a fazer o que lhe convém. Por mais educado que fosse, ao abordar o motorista que desrespeita as leis de trânsito, ele não me ouviria. É praticamente impossível convencer um adulto a mudar seu modo de agir e pensar, a não ser que ele tenha a mente aberta. Quantas pessoas você conhece que tem a mente aberta? Eu não conheço muitas. Por isso eu acredito que a única maneira eficaz de mudar a situação é investir na educação das crianças, estas sim tem uma mente aberta, mas este tema vou deixar para um outro "post". A mensagem que queria passar é a de que não adianta se estressar no trânsito. Ninguém ganha nada com isso, pelo contrário, apenas perde. É preciso respirar fundo, relaxar e seguir o caminho. Sei que é difícil mas temos que fazer disto o nosso desafio pessoal. Qualquer solução eficaz para o problema levará muito tempo para surtir efeito. Enquanto isso precisamos manter nossa mente e corpo sãos.

Update: Revisei o texto. A frase original era "Não vou usar as palavras da ex-prefeita de São Paulo mas é preciso relaxar, respirar fundo e seguir o caminho" e passou a ser "É preciso respirar fundo, relaxar e seguir o caminho". Retirei a menção sobre a ex-prefeita de São Paulo por ser uma informação que nem todos iriam entender. Também troquei a ordem de "... relaxar, respirar fundo ..." para "... respirar fundo, relaxar ..." pois achei mais lógico.