segunda-feira, 30 de março de 2009

Faixa de Gaza no Brasil?


Vimos alguns meses atrás muitas notícias sobre os conflitos entre Israel e os Palestinos. Alguns jornais veicularam a história completa dos palestinos e porque eles foram expulsos de seu país e confinados em uma pequena região.

Quando olho para o Brasil eu vejo algo muito parecido. Os índios que habitavam o Brasil foram expulsos de suas terras e confinados em áreas demarcadas. Sua cultura foi contaminada pela cultura dos invasores e dos habitantes atuais (nós).

Eu sempre ouvi que "Os oprimidos um dia se revoltam!".

Recentemente ouvimos notícias sobre índios que mataram e comeram um "Branco". É claro que na nossa cultura isto é crime mas será que na cultura deles isto seria crime?

Lembram do meu texto anterior que falava sobre reconhecer o seu lugar? Onde um Paulista em Salvador disse para um Baiano que ele tinha sotaque? No caso indígena no Brasil quem seriam os anfitriões e quem seriam os convidados? Acredito que a resposta para a última pergunta pode ser facilmente influenciada pela força dos "Brancos".

Não quero tomar partido por um lado ou pelo outro, apenas colocar mais um ponto de vista para a reflexão de cada um. Afinal o objetivo do Blog é este, Incitar a Reflexão!

terça-feira, 24 de março de 2009

A Hora do Planeta

Edição Extraordinária.

Hoje li no jornal sobre a Hora do Planeta. A WWF está organizando um evento simbólico para demonstrar a preocupação com o aumento do Aquecimento Global. O evento consiste em apagar as luzes da sala por 1 hora, no dia 28 de março (próximo sábado) às 20h30.

Gostaria que todos refletissem sobre o que este evento representa e sobre o pequeno esforço necessário para cumprir a tarefa.

Para quem quiser ir além, apague as luzes de toda a casa.

Aproveite e se cadastre no site da WWF. Você pode escolher se cadastrar apenas para o evento "A Hora do Planeta". Basta alguns cliques para ajudar na estatística do evento.

http://www.horadoplaneta.org.br/

segunda-feira, 23 de março de 2009

Cada um no seu lugar!


Trabalhei por um tempo na Bahia, em uma empresa que tinha muitos funcionários paulistas. Um dia, na cantina, eu e mais uns amigos estávamos conversando quando fomos interrompidos por um paulista. Ele se aproximou de uma amiga minha, que era de Salvador, dizendo "-Você tem sotaque, né". Minha amiga respondeu "-Não, quem tem sotaque é você".

Já vi muitos outros casos de pessoas que vão para outros lugares, com culturas diferentes, querendo encontrar tudo do jeito que ele está acostumado a ver. Falta respeito à cultura local e um pouco de interesse em aprender coisas novas.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Inversão de valores


"- Olha aquele motociclista, nem sabe pilotar.
- É mesmo, por que compra uma moto se fica andando atrás dos carros, em vez de ultrapassar entre eles?"

Este foi o diálogo que ouvi no ônibus, voltando do trabalho. Um dos pouquíssimos motociclistas que encontro respeitando as leis de trânsito, no entanto é tido como mal piloto por não se aproveitar do tamanho da moto e ultrapassar entre os veículos. O mal comportamento está se tornando tão frequente entre nós que já está se tornando natural e quem age conforme as leis é tido como errado, louco, tonto, etc.

Estamos vivendo uma inversão de valores. O Mal vai virar Bem e o Bem vai virar Mal.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Direito de Passagem


Quando estive em Paris percebi um comportamento muito interessante. As escadas rolantes eram largas o suficiente para caber duas pessoas, lado a lado, no mesmo degrau. As pessoas que queriam subir apenas com o movimento da escada (sem escalar os degraus) ficavam do lado direito. O lado esquerdo ficava livre para a passagem das pessoas que estavam com pressa e iam escalando os degraus. Mesmo os casais não ficavam lado a lado e sim um a frente do outro, deixando a passagem livre na esquerda.

Cada um tem seu ritmo e devemos respeitá-lo. Achei uma atitude muito saudável por respeitar o direito do outro, afinal todos já se encontraram em uma situação de pressa pelo menos uma vez na vida.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Os três elementos de uma Sociedade


Eu acredito em três elementos fundamentais para se obter um convívio harmonioso em sociedade. Regras, Fiscalização e Informação. Todos os três tem que existir simultaneamente. Se um falhar o objetivo já está comprometido. As regras devem existir, a sociedade deve ser e estar informada sobre estas regras e a fiscalização deve garantir que as regras sejam cumpridas.

No texto anterior eu omiti uma informação para não distar do meu objetivo. Forneço-a agora.

Uma possível explicação para os banhistas estarem usando a área interna do restaurante é a falta de informação. Em apenas uma entrada do restaurante havia a informação de que não era permitido entrar com trajes de banho. A regra não foi amplamente divulgada. É muito provável que os frequentadores do local não conheçam tal regra. Um dos elos foi quebrado.

Também acredito que estes três elementos possam ser substituídos por apenas um, a Educação, mas vou deixar este assunto para outro texto.

domingo, 1 de março de 2009

Nova frequência de mensagens

Bem, como o blog já está com uma boa quantidade de textos, vou alterar a frequência de publicações. A partir de agora publicarei toda segunda, às 6:00. Assim posso dedicar mais tempo para minhas leituras e um novo blog que estou planejando.

Cada banhista em seu lugar


Neste carnaval fui até um clube. Dia de sol, piscina lotada. O clube tem restaurante com uma área externa para banhistas e outra interna para o restante do público. Não é permitido usar a área interna do restaurante trajando roupa de banho.

Não sei o motivo exato da separação das áreas mas com um pouco de observação pude especular algumas razões. Eu estava almoçando na área interna e na mesa ao lado tinha uma família inteira em trajes de banho. Tinham acabado de sair da piscina. Percebi que embaixo das cadeiras existia uma poça d'água. Como o piso interno era liso, o risco de alguém escorregar naquela poça d'água era grande. Já o piso externo era áspero e mesmo molhado não teria risco de escorregões.

Pelo visto as placas de advertência estão somente enfeitando o restaurante.
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